Manuela Maia, docente da ECAIC -  Escola de Comunicação, Artes e Indústrias Criativas do  ISEC Lisboa, esteve na Hungria onde participou na ação Mobilidade Internacional, que decorreu nos dias 20,21 e 22 de Março, na Universidade de Öbuda, na Faculdade de Rejtö Sándor of Light Industry and Environmental Engineering.

Durante estes dias a professora da ECAIC deu aulas a turmas de estudantes de 12 nacionalidades diferentes, desde a Europa, a África, América do Sul e Ásia, todos estudantes de Design de Produto, também na especialidade de embalagem, no 2.º ano dos seus estudos. Este grupo  era constituído por  estudantes que tinham bolsa do governo húngaro, o denominado Grupo Stipendium Hungaricum, e também a alunos em Erasmus. As sessões realizadas proporcionaram aos estudantes a possibilidade de discussão e debate de ideias sobre sustentabilidade, nomeadamente sobre o papel do design e a importância da comunicação na transição para modos de vida mais sustentáveis. Os alunos participaram ativamente nas discussões abertas tendo trazido para o debate diferentes dimensões  da temática que tornaram o tema ainda mais rico e abrangente.  

GCI | abril 2023 

 

Rui Fonseca, diretor da Escola de Educação e Desenvolvimento Humano do ISEC Lisboa, professor, investigador no CEIA - Centro de Estudos e Investigação Aplicada , é co-autor do e-book "Ensaio sobre o Conceito de Literacia em Saúde", lançado no dia 27 de março, com a chancela da Ponte Editora e da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. 


A obra reúne o contributo de vários especialistas, mais de trinta, nas áreas da saúde, investigação científica e comunicação. Um dos objetivos desta obra é o de que as entidades de saúde, e outras, possam compreender melhor a aplicação concreta da literacia em saúde nas suas boas práticas. O e-book está disponível online, de forma gratuita, e pode ser acedido AQUI.

GCI | abril 2023 

Marcelo Rebelo de Sousa quis deixar uma mensagem aos jovens na edição deste ano da Futurália, na qual o ISEC Lisboa esteve presente. Na mensagem enviada, as suas palavras foram dirigidas especialmente aos jovens estudantes. O Chefe de Estado fez um balanço destes 14 anos de Futurália, apontou os maiores contrastes entre uns tempos e outros e deixou alguns alertas, mas também frases de conforto. “A Futurália este ano apela à imaginação de todos - uma realidade aberta ao futuro onde a mudança e o inesperado estão a cada esquina da história, da vossa história”, frisou.

O que é uma Futurália?”, foi esta a pergunta que abriu o seu discurso. “A definição é simples: a Futurália é uma feira de oportunidades académicas, profissionais e formativas que todos os anos contribui para a escolha informada dos jovens para os seus percursos de vida”, começou por dizer na sua mensagem aos presentes nesta feira” respondeu se seguida. “Em 2010, quando nasceu, já o futuro que haveria de ser era  muito diferente do futuro que tinha sido pensado umas décadas antes, no final do século  XX. Porquê? Porque já vivíamos em democracia, numa sociedade aberta, europeia, universal. Porque a comunicação fluía, o digital irrompia de forma clara na vida das pessoas, porque a transição verde e a preocupação com o clima e as profissões do passado já não eram as preocupações que haveriam de ser as do futuro. Porque se sabia que se haveria de mudar de profissão ao longo da vida, já não haveria profissões eternas e porque a mudança já era a grande constante da vida, a realização pessoal passava pela realização dos outros, a realização seria vista não como a escolha de um curso e um instrumento mas sim de uma forma de afirmação com os outros ao longo da vida, com mudanças…isto já era assim em 2010.”, enquadrou o Presidente da República. 

“Desde 2010 para cá acelerou a mudança. A transição digital acelerou, a transição verde acelerou, a transição energética acompanhou a transição verde, as instituições mudaram, o mundo mudou, numas coisas para melhor, noutras para pior, mas mudou”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa falou ainda da rigidez e unilateralidade causadas em certos momentos da história, como em tempos de guerra, um que vivemos nos dias de hoje: “As guerras trazem crises e nestes 14 anos vivemos várias crises, não foi uma foram várias. Uma, a da pandemia, totalmente imprevisível - crises económicas, sociais, financeiras, sanitárias, existenciais/comportamentais, porque  a crise passou a ser, também ela, uma realidade constante na vida. Viver em crise, ajustar à crise. Agora imaginem o que é escolher o futuro, profissional, de carreira ou começo de carreira ou de profissão neste contexto…é o caso de 2023! Estamos em guerra, vemos os efeitos críticos da guerra - a inflação - as consequências e desigualdades entre todos, ou quase todos…e é neste quadro que a Futurália este ano apela à imaginação de todos - uma realidade aberta ao futuro onde a mudança e o inesperado estão a cada esquina da história, da vossa história e tentando aprender com tudo e com todos e refletir sobre o tal futuro que é preciso construir, e não reflectir durante muito mais tempo até mais tarde, com mais mudanças. Eu espero que esta Futurália cumpra esta missão.", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa que se despediu dos jovens com “um grande abraço”. 

Foto: Presidência da República

GCI | março 23

 

O ISEC Lisboa esteve presente na maior feira do país de Educação e Empregabilidade, a Futurália. Nesta 14ª. edição, e durante os quatro dias em que durou este evento, ajudámos a alinhar o futuro académico de milhares de estudantes, através de esclarecimento de dúvidas sobre a nossa oferta formativa, formas de acesso ao ensino superior, saídas profissionais dos cursos, licenciaturas, pós-graduações e mestrados.

Como o futuro se constrói em comunidade, o Gabinete de Comunicação do Instituto Superior de Educação e Ciências de Lisboa agradece a todos, desde aos diretores das nossas escolas, docentes, alunos e voluntários, os que não quiseram ficar de fora destes dias em que tantos jovens estudantes escolhem o caminho académico que os vai definir na sociedade futura. Somos todos ISEC Lisboa e o melhor futuro vai continuar a ser construído em comunidade. Somos o maior instituto politécnico privado de educação superior em Portugal e temos um orgulho do mesmo tamanho, sem esquecer o uso da gratidão: o nosso muito obrigado a todos.

GCI | março 23

O Ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, esteve presente no segundo dia da Futurália, a maior feira de Educação e Empregabilidade do país, onde, na programação do dia sobre “Qualificações, trajetória e novos desafios profissionais”, dirigindo-se especialmente aos jovens deixou um recado sobre a preocupação ambiental urgente que todos temos que ter em relação ao futuro, estando o respeito pela natureza no centro do seu discurso. “Nós cometemos um erro crucial e esse erro foi o divórcio da natureza. Hoje, mais do que nunca, importa olhar para a natureza, pois é ela quem opera com a energia livre do sol. Ela interage geoquimicamente com todo o sistema terrestre e é ela quem é capaz de produzir ecossistemas eficientes e regenerativos. A questão do regenerativo é decisiva para construirmos um caminho diferente para o futuro. Mas quais são as preocupações quando olhamos para a educação e para as qualificações?”, atirou.

António Costa e Silva, num discurso humanizado, com a provável intenção de chegar aos mais novos que são os adultos do amanhã, sublinhou: “Temos que voltar a ler os clássicos, como A Montanha Mágica de Thomas Mann, As Ilusões Perdidas de Balzac, ou a obra de Shakespeare, todos os clássicos que marcaram profundamente a história da nossa civilização e onde estão expressas as lições fundamentais para lidarmos com os problemas fundamentais do nosso tempo. O que é que se passa? Temos a poluição do ruído e ele domina quase tudo, toda a história e toda a vida da nossa civilização - o ruído está coligado com um elemento que é destrutivo dos sistemas educativos: a pressa!”, frisou o Ministro da Economia e do Mar. “A pressa, a resposta imediata, a urgência, as tecnologias da instantaneidade deste mundo esquizofrênico em que há uma pressão contínua para respondermos na hora a tudo e a mais alguma coisa muitas vezes sem pensar”, opinou. "Portanto, hoje a Educação tem que estabelecer os espaços de silêncio, lutar contra a poluição do ruído para sermos capazes de ler, investigar, pensar nos termos próprios. Isso é absolutamente  fulcral para as novas gerações. As estatísticas estão aí - mais de 90% dos jovens não consegue, hoje, ler sem ter um ruído de fundo, sem estar a ouvir uma música ou estar a ser poluído pelo sistemático ruído que invade as nossas sociedades. reverter e requalificar a Educação significa também dar toda a atenção a estas questões. Para mim a Educação sempre foi ensinar a pensar e, sobretudo, pensar fora da caixa. como é lema da Futurália, um muito importante. Temos que deixar de pensar agarrados ao corrimão das ideias vigentes e feitas e se o fizermos não vamos fazer um caminho diferente nem sustentável para o futuro”, rematou.  

GCI | março 23

 


ACREDITAÇÕES. CERTIFICAÇÕES E RECONHECIMENTOS EXTERNOS