Belém vetou o decreto do Governo que enquadra as condições para a privatização da companhia aérea TAP. O Professor do ISEC Lisboa, Rui Quadros, deu a sua opinião ao Jornal Económico, enquanto especialista em gestão aeronáutica. Para o docente, o Presidente da República “está a questionar claramente” o papel do Estado na gestão e na venda da TAP. De acordo com a análise de Rui Quadros, especialista com experiência profissional na Iberia, PGA, Grupo SATA e professor no ISEC Lisboa, para o Jornal Económico (JE), face ao veto de Marcelo ao diploma do Governo para a privatização da companhia, conhecido na passada semana. Para o comentador, “as dúvidas e preocupações do Presidente da República com a transparência do processo de venda da TAP e a manutenção do seu valor estratégico são muito alarmantes”.
 
O professor do ISEC Lisboa denota ainda que, com mais este episódio, a TAP “continua a ser uma arma de arremesso político o que é verdadeiramente lamentável e mais uma vez se prova que a empresa deve ser vendida o mais rapidamente possível”, afirma. “Já foi considerada um valor estratégico quando se reverteu a privatização, e agora, mudaram totalmente de ideias, e como se não bastasse, ainda suscita dúvidas ao Presidente da República”, lamenta este especialista. Para Rui Quadros, “o Presidente está a questionar claramente o papel do Estado na gestão de uma empresa (e da venda também) que é considerada estrategicamente importante para o país. Pode também haver preocupações sobre possíveis conflitos de interesses envolvendo a privatização”, acrescentou ainda. 

 Pode ler o artigo de opinião completo AQUI. 

GCI | novembro 2023


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