Sobre o Projeto
Sabia que o tempo que o seu filho passa no exterior pode influenciar o aparecimento da miopia?
Segundo estudos recentes, a luz solar que o corpo absorve pode prevenir este aparecimento. Para além disso, a longitude axial do olho também está ligada ao aparecimento da miopia: quanto mais largo for o olho, mais probabilidade há em o seu filho ter miopia.
Precisamos da sua ajuda para prevenir a miopia!
O objetivo deste estudo é analisar como os estilos de vida influenciam a prevalência da miopia e obter uma curva de percentis de longitude axial no estado refrativo, de crianças dos 6-12 anos em Portugal.
A todos os participantes será realizado um exame optométrico, um questionário sobre a qualidade de vida e um registo do tempo de exposição à luz solar durante uma semana mediante a utilização de um dosímetro eletrónico. Portanto, não existe nenhum desconforto ou riscos associados à participação do estudo.
Conheça a nossa
Equipa
Ana Roque
Docente, ISEC Lisboa
Licenciada em Ortóptica pela Escola Superior de Saúde Egas Moniz . Especialista em Optometria pelo Conselho Técnico-Científico da Escola de Engenharia e Tecnologias do ISEC Lisboa. Docente da Licenciatura de Ótica e Optometria do ISEC Lisboa.
Cristina Álvarez Peregrina
Universidade Europeia, Madrid
Vice-Reitora na Faculdade de Ciências Biomédicas e da Saúde da UE de Madrid. Doutorada em Ciências da Visão pela Univ. Europeia de Madrid, Mestre em Administração de Empresas (MBA) pelo IEDE, Licenciatura em Química pela UNED e Diploma em Ótica e Optometria pela Univ. Complutense de Madrid. Atualmente é Vice-Reitora de Pós-Graduação na Faculdade de Ciências Biomédicas e da Saúde da Univ. Europeia de Madrid, uma atividade que combina com o seu trabalho de ensino e investigação.
Clara Pérez
Docente, ISEC Lisboa
Doutorada em Biomedicina e Ciências da Saúde pela Univ. Europeia de Madrid. Graduada em Ótica e Optometria pela Univ. Santiago de Compostela. Mestre em Investigação em Ciências da Visão pela Univ. de Alcalá, Mestre em Optometria Clínica e Hospitalar pelo Centro Boston de Optometria, Mestre em Últimos Avanços em Terapia Visual, Mestre em Cuidados Optométricos para Pacientes com Patologia Ocular e Mestre em Adaptação Avançada de Lentes de Contato pela Univ. de Valência. Atualmente exerce a sua atividade profissional como docente e coordenadora da Licenciatura de Ótica e Optometria do ISEC Lisboa.
Henrique Nascimento
Docente, ISEC Lisboa
Doutorado em Biomedicina e Ciências da Saúde na Univ. Europeia de Madrid. Mestre em Investigação Clínica em Optometria. Msc, Investigação Clínica em Optometria Avançada no Pennsylvania College of Optometry. Diretor Clínico na Clínica de Optometria Essilor | UPOOP. Diretor e Investigador do Centro de Alto Rendimento em Visão Desportiva do ISEC Lisboa. Docente da Licenciatura em Ótica e Optometria do ISEC Lisboa
Miguel Sánchez
Assessor científico-investigador, ISEC Lisboa
Doutorado em Ótica, Optometria e Visão pela Univ. Complutense de Madrid. Mestre em Administração de Empresas pela Univ. Europeia de Madrid. Optometrista clínico especialista na área de optometria, contactologia e baixa visão. Autor de mais de 35 publicações em revistas científicas nacionais e internacionais, é Professor universitário da Licenciatura e Mestrado em Ótica e Optometria da Univ. Complutense de Madrid e Assessor científico-investigador do ISEC LISBOA - Instituto Superior de Educação e Ciências, Lisboa, Portugal.
Rita Brito
Docente, ISEC Lisboa
Doutorada em Tecnologias Educativas, tendo realizado pós-doutoramento sobre o uso de tecnologias por famílias e crianças até aos 6 anos de idade. Educadora de infância de formação inicial, nos últimos anos tem-se dedicado à formação inicial de educadores de infância, lecionando no Mestrado em Educação Pré-escolar do ISEC Lisboa. A sua investigação foca-se na utilização de tecnologias digitais em ambiente pedagógico, com crianças até 6 anos, na formação inicial de educadores de infância e professores do 1º CEB. Autora de vários artigos publicados em revistas e livros nacionais e internacionais.
Sobre a Miopia
A miopia é considerada um importante problema de saúde pública devido à crescente prevalência a nível mundial.
Uma má visão pode ocasionar uma baixa motivação para a exploração do meio, pode dificultar a interação social e a manipulação de objetos.
As crianças com erros refrativos e/ou outras deficiências visuais esforçam-se, na escola, para distinguir o que está escrito no quadro, semicerram os olhos para ver demonstrações na aula e atrasam-se nas tarefas quotidianas, como os trabalhos. Inclusive as atividades de lazer, como jogar à bola ou ver televisão, apresentam dificuldades para a criança e pode esta ser etiquetada como criança com problemas de aprendizagem ou conduta.
A longitude axial é o principal parâmetro ocular que vai indicar a taxa de risco de que uma criança desenvolva miopia no futuro. A maioria dos estudos sobre controle de miopia centram-se em tentar reduzir este parâmetro.
Ainda assim, todavia não se conhece qual o valor normal que deve medir a longitude axial em função da idade.
Hoje em dia, numerosas investigações pretendem modificar os fatores de risco da miopia, com a finalidade de diminuir a sua prevalência e o seu impacto económico e social. Foi demonstrado que muitos fatores genéticos e ambientais estão associados à prevalência da miopia, assim como um maior nível educativo, socioeconómico, estatura corporal, níveis de atividade física, níveis de atividade ao ar livre, baixo peso ao nascer, etc…
Significa que os estilos de vida poderiam explicar as distintas taxas de prevalência da miopia a nível mundial.