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Armindo Jacinto

29 Maio 2024 - 14h30(BR) / 18h30(PT)

Natural e residente do concelho de Idanha-a-Nova, Armindo Moreira Palma Jacinto nasceu em 1964. Atualmente é Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova desde Junho de 2013, assumindo este cargo depois de quase 3 mandatos autárquicos enquanto Vice-Presidente desta mesma instituição.

Possui o Bacharelato em Ciências Agrárias lecionado pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, onde desenvolveu o seu gosto pela vida agrícola e a pela ligação ao mundo rural.

Ingressou na Caixa Geral de Depósitos em 1987, executando a função de Administrativo, Gestor de Clientes e Sub-Gerente nas Agências de Proença-a-Nova, Idanha-a-Nova, Castelo Branco e Boa-Esperança (Castelo Branco).

Atualmente desempenha também o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Naturtejo, EIM, entidade fundadora e gestora do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional. É ainda o Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Turismo Rural e o Presidente da Secção de Municipios da Baixa Densidade e do Mundo Rural. É também Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova, Presidente da ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul e Secretário da Direção da Associação das Aldeias Históricas de Portugal e mais recentemente Presidente Comissão de Cogestão do Parque Natural Tejo Internacional.

Armindo Jacinto tem como uma das principais bandeiras o Mundo Rural, enquanto espaço de oportunidade e criatividade. Tem defendido, no seu percurso político e profissional, o potencial destes territórios na captação de investimento e na criação de riqueza e emprego, de uma forma diferenciadora e especializada.

Enquanto Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, tem sido promotor de projetos inovadores e com reconhecimento internacional, em áreas que vão da educação à economia verde, passando pela cultura e o turismo sustentável.

Tema conferência

Aldeias de Portugal - genuinidade, inovação e sustentabilidade

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O que será abordado?

O CONCEITO DE “ALDEIA DE PORTUGAL”

Espaço rural que mantem uma vivência quotidiana pautada pela presença de pessoas e de atividades económicas. Encontram-se em locais de interesse natural e/ou cultural, que revelam uma vivência e dinâmicas próprias, congruentes com o espaço rural em que se inserem e que as envolve.

A MARCA "ALDEIAS DE PORTUGAL"

A marca "Aldeias de Portugal" diferencia-se por ter como objetivo primordial o desenvolvimento local, assente no protagonismo dos atores locais na conceção de estratégias socioeconómicas e na sua implementação. Utiliza o turismo de aldeia, traduzido na oferta de experiências de ruralidade, como uma das ferramentas de dinamização dos seus recursos e ativos endógenos que caracterizam a sua identidade.

REDE ALDEIAS DE PORTUGAL

A Rede Aldeias de Portugal, constituída por 133 aldeias de norte a sul de Portugal, é uma rede interactiva de aldeias de referência para a promoção da ruralidade nacional, que assenta na aplicação de uma metodologia inovadora e colaborativa de co-construção de um projecto de desenvolvimento e valorização de cada aldeia baseada nos seus recursos e potencialidades e, especialmente no envolvimento da comunidade e actores locais. Tem como missão a melhoria da qualidade de vida da população rural e do culto das vivências e tradições rurais portuguesas, através da promoção e preservação do património rural. A pertença a esta rede passa por um processo de classificação e pela assunção de um conjunto de compromissos da própria comunidade.

São princípios da rede “Aldeias de Portugal”:

  • Identidade: Compromisso com/da comunidade; Alavancar a memória e identidade local como recurso para a promoção e preservação da aldeia; Construir uma ideia coletiva para a aldeia.
  • Envolvimento: Garantir a participação de toda a comunidade na construção do projeto da aldeia...o seu investimento no projeto é a garantia da sua continuidade.
  • Legado: Assegurar o futuro desenvolvendo novas competências na comunidade, que assegurem a continuidade e sustentabilidade das iniciativas.
  • Rede: Partilhar recursos e boas práticas entre as várias aldeias da rede (local e regional); Interação interinstitucional, explorando sinergias da rede pelo alinhamento de uma visão comum para a implementação da marca “Aldeias de Portugal”.

Com base nestes princípios, a valorização da aldeia decorre numa estratégia de dinamização, que garante:

  • Um processo de co-construção de uma ideia coletiva, ancorada nos fatores identitários e recursos endógenos da aldeia;
  • Um compromisso de longo prazo entre todos os atores;
  • A comunidade como protagonista de toda a ação;
  • Uma cultura de acolhimento partilhada por todos;
  • Vida na Aldeia, capaz de proporcionar experiências de ruralidade, com vivência dos seus usos, costumes e tradições.