Sobre o encontro Asas para
Ler
A literatura infantil é a primeira grande fonte de saber do ser humano: permite-lhe estabelecer laços afetivos por meio da linguagem, descobrir e cultivar valores, conhecer o mundo em que vive, despertar para o autoconhecimento e tornar-se sensível ao Outro, entre outras descobertas fundamentais para uma existência sã e feliz.
Assim, o saber sobre a literatura infantil e juvenil e a sensibilização para a sua apreciação estética e para a exploração do seu potencial didático são as prioridades do encontro Asas para Ler, dirigido a educadores de infância, professores do ensino básico, bibliotecários, animadores de leitura, progenitores e cuidadores de crianças em geral.
Constituindo-se como espaço de partilha, reflexão e demonstração, o encontro Asas para Ler proporcionará aos participantes uma oferta diversificada de comunicações, oficinas, conversas com profissionais e atividades de caráter lúdico-didático, identificadas pela tónica comum: a importância da literatura para a formação de crianças e jovens.
O encontro Asas para Ler insere-se no conjunto de atividades de investigação, formação e disseminação de conhecimento e informação na área das Cidades Educadoras, desenvolvido no âmbito da atividade da Cátedra UNESCO "A Cidade que Educa e Transforma", no quadro de um consórcio internacional de instituições de ensino superior, liderado pelo ISEC Lisboa (mais informação disponível aqui). Assim, o tema desta edição do Asas para Ler é "Leituras que Educam e Transformam".
Conforme o Despacho n.º 5741/2015 de 29 de maio de 2015, o Encontro será certificado como ação de formação de curta duração.
Todas as
Literaturas nascem da poesia: da infância da Literatura, que é o mito, o poético, que embalou o Homem, como as estórias embalam as crianças. As estórias são para a criança o que foram as parábolas de Cristo para os cristãos, para os homens: sementes para germinar e frutificar.
Bárbara Vasconcelos de Carvalho, A Literatura Infantil: Visão Histórica e Crítica
Conheça os nossos
Oradores
Conheça os nossos oradores em breve.
Comissão
organização
Comissão científica
Luísa Araújo
Sara Leite
Violante Magalhães
Ana Patrícia Almeida
Parceiros do Evento
Parceiros
Programa
Disponível brevemente.
Rita Basílio
Rita Basílio é investigadora da Universidade NOVA-FCSH. É pós-doutorada em Estudos Literários pela mesma Universidade. Desenvolve o seu trabalho no IELT e no Centro de Estudos e de Investigação em Belas Artes (CIEBA-UL). Atualmente explora o campo da intersecção da Literatura com as outras Artes, em projetos que conectam o livro com o desenvolvimento de competências globais (que incluem as diferentes literacias) na Escola Democrática do século XXI. Coordena o Projeto Confi-Arte|+Arte-Cidadania Global, apoiado pela DgArtes (2022). É autora de vários artigos sobre literatura e dos livros ensaísticos Mário de Sá-Carneiro: um instante de suspensão (2003) e Manuel António Pina: uma pedagogia do literário (2017). No âmbito da literatura infantil é autora de A Bela Desaparecida (2007), O Lápis Azul (2008) e O País dos Homens Sábios (2012). É criadora e diretora da Revista Dobra – Literatura Artes Design.
Sara Leite
Sara de Almeida Leite é professora coordenadora do ISEC Lisboa, tendo-se doutorado em Estudos Portugueses, especialidade de Ensino do Português, pela NOVA - FCSH, em 2015. Tem mais de 25 anos de experiência profissional como docente de língua e literatura portuguesas e inglesas e é investigadora do CEIA e do IELT. Exerce, ainda, as funções de coordenadora da Pós-Graduação Arte de Contar Estórias e de Presidente do Conselho Técnico-Científico do ISEC Lisboa. Desde 2008, tem publicado diversos livros sobre o bom uso do português oral e escrito (Verbo, Babel, Planeta e Presença), bem como artigos científicos sobre boas práticas no ensino da literatura. É autora das coleções "O Mundo da Inês" e "Os Mega B.A.Y.T.E.S.", publicadas pela Porto Editora.
Sandrina Esteves
Sandrina Esteves é doutorada em Educação Especial e professora adjunta no ISEC Lisboa. É coordenadora da Licenciatura em Educação Básica e da Pós-Graduação em Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor, lecionando no ensino superior desde 2005. Desenvolve investigação na área da aquisição e desenvolvimento da linguagem e aprendizagem da leitura e escrita, no âmbito da formação de educadores e professores, tendo vindo a coordenar diversos projetos na área. É autora da obras Fluência na Leitura: da Avaliação à Intervenção: Guia Pedagógico (Psicosoma, 2013), Semana a Rimar (Fábula Educação), Semana a Silabar (Fábula Educação), Desafia-te: Caderno de Escrita Criativa (Fábula Editora) e Agenda do Educador de Infância 2022-2023 (Fábula Educação).
Joaninha Duarte
Joaninha Duarte é contadora de estórias e doutoranda em Ciências da Educação e Formação de Adultos, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. É coordenadora da Pós-Graduação Arte de Contar Estórias, no ISEC Lisboa, sendo professora do ensino superior desde 2005. Foi Coordenadora do Projeto Educativo do Fluviário de Mora (2007 a 2010) e é colaboradora pedagógica da Lupa Design (2016). Foi Coordenadora Pedagógica da Ludoteca e da Animação do Livro e da Leitura da Casa da Cultura de Mora (1995 a 2005). É formadora acreditada nas Áreas de Literatura, Pedagogia do Desenvolvimento Social Infantojuvenil. É investigadora no IELT, da NOVA - FCSH. É sócia fundadora da ASSESTA – Associação de Escritores do Alentejo e da Associação Almada Mundo Internacional - AMAI. Foi distinguida pela Câmara Municipal de Mora com a Medalha de Mérito Municipal, em 2009. Tem várias obras publicadas desde 2002.
Luísa Araújo
Luísa Araújo é doutorada em Ciências da Educação pela Universidade de Delaware, onde estudou o bilinguismo e o ensino de uma língua materna e de uma segunda língua. Foi professora nos Estados Unidos e investigadora no Joint Research Center da Comissão Europeia, onde desenvolveu trabalho no âmbito das políticas europeias sobre educação. É atualmente professora coordenadora no ISEC Lisboa, onde dirige o CEIA (Centro de Estudos e Investigação Aplicada) e coordena o mestrado em Educação Pré-escolar. Desenvolve investigação sobre o desenvolvimento da linguagem e da leitura. É autora de vários artigos científicos sobre os benefícios da leitura durante a primeira infância, sobre a compreensão da leitura e a avaliação de níveis de literacia. É, ainda, investigadora no CETAPS - Centre for English, Translation, and Anglo-Portuguese Studies, da Universidade Nova de Lisboa.
Sara de Almeida Leite
Sara de Almeida Leite é doutorada em Estudos Portugueses, especialidade de Ensino do Português, e tem mais de 25 anos de experiência profissional como docente de língua e literatura portuguesa e inglesa. Para além da docência e da investigação (enquanto membro do CEIA, no ISEC Lisboa, e do IELT, na NOVA FCSH), exerce ainda as funções de coordenadora da Pós-Graduação Arte de Contar Estórias e de Presidente do Conselho Técnico-Científico do ISEC Lisboa. Desde 2008, tem publicado diversos livros sobre o bom uso do português oral e escrito (Verbo, Babel, Planeta e Presença), bem como artigos científicos sobre boas práticas no ensino da literatura. É autora das coleções de ficção juvenil "O Mundo da Inês" e "Os Mega B.A.Y.T.E.S.", publicadas pela Porto Editora.
Violante Magalhães
Violante Magalhães é doutorada em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e colaboradora do Centro de Estudos Comparatistas da mesma Faculdade. Desde 1991, tem leccionado Literatura Infantil e Juvenil, Português, Literatura Portuguesa, Didática do Português, em várias Escolas Superiores de Educação.
É Professora Coordenadora na ESE João de Deus, em Lisboa, e colabora no Programa AaZ – Ler Melhor, Saber Mais, desenvolvido por Teresa e Alexandre Soares dos Santos – Iniciativa Educação. É autora de livros e de publicação dispersa sobre Literatura Portuguesa e sobre Literatura Infantil. É, ainda, Vice-Presidente da Associação Portuguesa dos Críticos Literários.
Ana Patrícia Almeida
Concluiu o Doutoramento em Educação, na área de Administração e Política Educacional em 2015 pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Fez Mestrado em Administração Educacional em 2005 pela FPCE da Universidade de Lisboa e Licenciatura em Ciências da Educação – Administração Educacional em 1999 pela FPCE da Universidade de Lisboa. No Instituto Superior de Educação e Ciências exerceu o cargo de diretora da Escola de Educação e Desenvolvimento Humano. É atualmente Professora Auxiliar na Universidade Aberta. Recebeu 2 prémios, um deles de Melhor Tese de Doutoramento na área, em 2015. Tem publicado e feito investigação nas áreas das Políticas Públicas de Educação, da Administração Educacional e da Formação de Professores.
Adriana Sousa
Nasceu a 22 de março de 1972 e é natural do Rio de Janeiro, onde cresceu e estudou. É licenciada em pedagogia na FIC ( faculdades integradas campograndenses), casada com Michael e mãe de Nicolle Souza. Atualmente vive em Lisboa e é estudante da Pós-Graduação Arte em contar Estórias, no Instituto Superior de Educação e Ciências, ISEC Lisboa, com término previsto para junho de 2023. É autora da história “A Tartaruguinha do Lago”.
Agda Baracy Netto
É professora de Língua Portuguesa e Produção Textual no Colégio Mauá e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Letras, na linha de pesquisa de Estudos de Mediação em Leitura (UNISC). É bolsista PROSUC/CAPES. É mestre em Letras (UNISC), e Licenciada em Letras Português-Espanhol (UNISC). Integra o grupo de pesquisa Estudos Poéticos - Educação e Linguagem, coordenando o Projeto Clube da Poesia, do Colégio Mauá, com alunos do Nono Ano do Ensino Fundamental, originado a partir da participação da escola nos Encontros com a Poesia, vinculada ao projeto de extensão “A poesia encontra a UNISC e a Educação Básica”. (https://www.unisc.br/site/poesia/index.html).
Alexandra Lima
Tal como um rio que corre até ao mar, viajou desde pequena nas palavras, ditas, lidas e contadas. Mais tarde, o curso de Educação de Infância, na ESE Maria Ulrich, ensinou-a a descobrir os faróis e a partilhar estas aventuras. Foi também aqui que percebeu a importância dos contos tradicionais. E como não há marinheiro sem porto de abrigo, foi no ISEC Lisboa que encontrou o colo certo para descansar e apreciar. Desde então vive aventuras extraordinárias com outros navegantes da palavra na eFabularia Almada Mundo, no projeto #StoriesThatMatter e como docente da pós-graduação Arte de Contar Estórias. O papel é um material que acompanha esta viagem, quer através da escrita pelo simples prazer de escrever, quer através da arte de o dobrar - Origami. É nesta mistura entre as estórias e as dobras que vivem as oficinas de origami. Todos têm uma estória para contar, todos têm uma dobra para conquistar.
Ângela Cogo Fronckowiak
É professora adjunta e pesquisadora da UNISC desde 1997, Doutora em Educação (UFRGS), Mestre em Letras (PUCRS), e Licenciada em Letras (UFRGS). Atua como docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Letras, na linha de pesquisa de Estudos de Mediação em Leitura, e como colaboradora no Programa de Educação, na linha de pesquisa de Aprendizagem, Tecnologias e Linguagem na Educação. Leciona na graduação, foi coordenadora (2000-2002; 2014-2017) e subcoordenadora (2018-2019) do Curso de Letras da UNISC e do subprojeto Letras Português do PIBID-UNISC (2010-2018). Integra o grupo de pesquisa Estudos Poéticos - Educação e Linguagem / CNPq, coordenando a atividade Encontros com a Poesia, vinculada ao projeto de extensão “A poesia encontra a UNISC e a Educação Básica” (https://www.unisc.br/site/poesia/index.html).
António Bajanca
Tem o título de Especialista na área de Audiovisuais e Produção dos Media, Mestre em Design e Cultura Visual, Licenciado em Design de Comunicação e Bacharelato em Design de Equipamento. É professor de Design, coordenador do CTeSP de Desenvolvimento de Produtos Multimédia e investigador no ISEC Lisboa, com afiliação ao Centro de Investigação TGRAF ISEC Lisboa, e à ETIC-EPI. É diretor de arte, designer gráfico e de embalagem, ilustrador e typeface designer. Adora arte, desenhar, partilhar conhecimentos, conhecer novos lugares e esforça-se por respeitar o meio ambiente. Produz livros de pop-up, coleciona livros de ilustração e pratica artes marciais.
ORCID
Carina Novo
É mentora do projeto “Carina Novo – Histórias de ler e contar”, através do qual se tornou autora de livros infantis e contadora de histórias, adora partilhar as aventuras que vivem nos seus livros – A menina que tinha medo de cães e Contos de Bem-Querer – porque através deles embarcamos numa viagem de partilha, de afetos, de memórias… numa experiência que nos aquece o coração e nos embala e leva para momentos verdadeiramente inesquecíveis. Porque, no fundo, a memória que as narrativas nos trazem é a possibilidade de que cada um a viva de forma diferente, de que lhe possa dar um novo sentido, de que a leve na sua memória, mesmo quando as portas se fecham e a noite cai.
Fátima Caiado
É doutorada em Belas Artes pela Universidade Complutense de Madrid – 2002 com Bolsa da FCT (Praxis XXI) e do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Licenciada em Artes Plásticas - Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (E.S.B.A.L.), tem vasta experiência como docente em instituições de ensino superior (universitário/ politécnico), foi artista plástica durante 29 anos, com 26 exposições realizadas e obra em diversas coleções privadas e públicas.
Joaninha Duarte
Estou sendo uma guardadora de palavras. Por despalavrar estão as estórias do taleigo tira-prosas. É ali, no meio da vida, que faço correr os cordões para que a palavra raiz fique plantada dentro de quem a conta e a escuta. É um querer desvelar cada palavra, em cada estória, no encontro com o outro!
Jozé Sabugo
Nasceu em Sintra, freguesia de São Martinho, em 1964, aos 20 de Junho, José António Soares Figueira. Ouve estórias das lides do Avô e escuta leituras de cartas dos tios da Avó. Aos 11 anos começa a frequentar o Rancho Folclórico “ As Lavadeiras” do Sabugo, na aldeia do Sabugo. Faz pesquisas sobre os usos e costumes da Região Saloia, na Biblioteca de Sintra e junto dos mais idosos. Em 1977, participa no 1.º Congresso Nacional de Etnografia, como elemento do Rancho Folclórico “ As lavadeiras” do Sabugo, onde, pela primeira vez, conta um conto tradicional, em directo, para a Rádio Renascença, fruto duma recolha efectuada junto das pessoas mais idosas. Desde 1975 que tem familiaridade com sonoridades tradicionais onde lhe nasceu o gosto pela dança, usos e costumes da história local Saloia, bem como, estudo da música e cantigas tradicionais. Natural de Sintra, Portugal, o FIGUEIRA, como é conhecido na aldeia que o viu crescer, vai em 1988, depois de fazer uma formação como Agente Cultural do Desenvolvimento, estudar Teatro para o Brasil, Rio de Janeiro, no Planetário da Gávea / Teatro Berthold Brecht e Teatro do Oprimido de Augusto Boal. Em 1993, regressa a Portugal, como Jozé Sabugo; faz uma formação em Produção e Realização de Espetáculos e simultaneamente cria o grupo Acusa Teatro. Entre o palco e exposições do Centro Internacional de Escultura, trabalha como actor, encenador e produtor e em 1995, após uma visita ao Arquivo Histórico de Sintra, é convidado a criar um projeto para o serviço educativo da Biblioteca Municipal de Sintra, que começara a dar os primeiros passos. Nasce a Hora do Conto - animação do livro e da leitura com o Patinho Feio, Corre, Corre, Vassourinha e a Viagem da Menina Girassol, sempre com música ao vivo para acompanhar com Cjáudio de Brito e o Jozé Sabugo, que começa a desenvolver a ganhar espaço e trabalho como autor, leitor e contador de histórias para públicos de todas as idades, participado em encontros de animação socioeducativa e cultural, em Portugal, Cabo Verde e Malásia, bem como em vários encontros de contadores de histórias no Brasil, e o José Soares Figueira, vai apoiando na Produção o Jozé Sabugo e partilhando e aprendendo em associações socioculturais, ONG´s Jardins de Infância, escolas, universidades e grupos informais com os mais jovens e os menos jovens.
Manuel Vazquez
Sou o “Doutor Peregrino”, avô de dois netos, pai e tio de numerosos sobrinhos. Desde sempre, e vão quase 68 primaveras, gostei de contar estórias e aprender com quem sabia tão bem contar. De pastores, rurais, professores e gente mais simples e complicada, ouvi memórias, mas foi na leitura e na escrita que encontrei repouso deste gosto. Canto, com a minha guitarra, modas de outros tempos, ditos baladas de intervenção, do Zeca Afonso, do Adriano, do Barroso, do Fanhais e da Brigada, de todos guardo cantigas e sempre que posso arpejo e conto pelo meio estórias.
Paula Moura
Paula Moura Encantada, uma contadora em crescimento. Educadora de Infância e apaixonada pela literatura para a Infância. Actualmente a trabalhar no Alto Comissariado para as Migrações, nas matérias da interculturalidade.
Alessandra França
Alessandra França nasceu no Rio de Janeiro, mas vive em Lisboa com sua família desde 2018. Está a concluir a Licenciatura em Educação Básica no ISEC Lisboa e deseja ingressar no mestrado em 1.º CEB, preferencialmente. Tem uma formação anterior na área de Terapia da fala e Audiologia e mestrado em Educação em Ciências e Saúde. Adora contar histórias aos seus filhos e viajar no mundo da imaginação com eles.
Beatriz Nascimento
Tem 22 anos e é natural de São Sebastião da Pedreira. Trabalha como auxiliar de educação numa IPSS e está a terminar a Licenciatura de Educação Básica, na turma do Pós-Laboral, para se poder tornar numa Educadora/Professora dedicada aos seus meninos. Nos tempos livres gosta de dançar, de ler, de passear e de estar com os amigos. Quando era pequena, “passaram-lhe o bichinho” da leitura e hoje, além de ser uma leitora assídua, também adora contar e interpretar histórias, para tentar transmitir às crianças o mesmo interesse que lhe foi transmitido.
Irina Castilho
Tenho 23 anos, sou auxiliar de ação educativa há 4 anos e desde sempre tive o sonho de ser educadora de infância. Cada vez mais perto de atingir o meu objetivo, pretendo dar o que tenho de melhor a todas as crianças que passem pelo meu caminho!
Rita Basílio
É investigadora da Universidade Nova FCSH e pós-doutorada em Estudos Literários pela Universidade Nova FCSH. Atualmente, trabalha no campo da intersecção da Literatura com as outras Artes. É autora de vários artigos sobre literatura e dos livros ensaísticos Mário de Sá-Carneiro: um instante de suspensão (2003) e Manuel António Pina: Uma pedagogia do Literário (2017). No âmbito da literatura infantil é autora de A Bela Desaparecida (2007), O Lápis Azul (2008) e O País dos Homens Sábios (2012). É criadora e editora da Revista Dobra – Literatura Artes Design.
Sofia Paixão
É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e Mestre em Estudos Anglo-Portugueses pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É professora do ensino básico e secundário (grupo 300), coautora de manuais escolares para a disciplina de Português do ensino básico (2.º e 3.º ciclos) e formadora de professores.
Tânia Clímaco
Nasceu em 1982, de dentro de uma história, por isso, passa a maior parte do tempo a reproduzir esse mundo. Em 2007 aprendeu a arrumar ilustrações em livros, licenciando-se em Design de Comunicação. Desarruma lápis, tintas e pincéis desde sempre, mas as suas ilustrações são publicadas pela primeira vez em 2009. Paralelamente à ilustração é professora de Expressão Artística Educação pela Arte, Atelier de Desenho e Pintura, Cenografia, dinamiza oficinas em várias instituições e veste a personagem Josefina no teatro de marionetas "Cabeça nas nuvens".
Fernanda Borghetti
Licenciou-se em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil, em 1997. Em janeiro de 1998 veio passar férias em Portugal, mas decidiu ficar. A oportunidade de uma maior proximidade e relação com a natureza, com os espaços rurais e com as pessoas, foi o que a cativou.
Em Portugal investiu em diversas formações no âmbito da Educação e da Filosofia, das quais destaca a pós-graduação em Educação Social e Intervenção Comunitária e a especialização em Filosofia para Crianças e Jovens.
Simpatizante dos modelos de ensino preconizados por Paulo Freire, Jorge Larrosa, Francesc Ferrer i Guàrdia, José Pacheco, entre outros, procura aliar à sua prática pedagógica metodologias que privilegiem as idiossincrasias do ser.
Inspirada em Howard Gardner e Matthew Lipman, encontra no legado destes mestres os alicerces para as estratégias que aplica no seu dia a dia com as crianças. Admiradora de Oscar Brenifier e Fernando Savater, busca nestes múltiplos entendimentos sobre a importância do pensamento filosófico, contribuir para o desenvolvimento de pessoas capazes de discernir entre o que é importante e o supérfluo nesta sociedade de consumo desigual.
Possui também uma vasta experiência em projetos no âmbito da inclusão social. Em 1999 ingressou no CRIT – Centro de Reabilitação e Integração Torrejano – para exercer a função de mediadora e formadora no projeto de Transição para a Vida Ativa, INTERECOS. Esteve ligada a este mais de uma década, tendo colaborado com escolas de diversos concelhos da região, fazendo a ponte entre estas e a comunidade.
É autora e atualmente desenvolve, a partir de livros que a própria escreve, projetos educativos para a promoção da literacia e do pensamento crítico. Em parceria com escolas, museus, bibliotecas e teatros, cria, dinamiza e atua, com vista à sensibilização dos mais jovens para a importância da flexibilidade, autonomia e liberdade de pensamento, para uma consequente participação cívica responsável.
Possui três novelas para o público infantojuvenil em Edição de Autor e três contos infantis publicados com a chancela da Editora Alfarroba.
Em 2023 pretende continuar a desenvolver atividades que promovam o pensamento crítico a partir do exercício dialético; ingressar no mestrado em Filosofia para Crianças na UAc – Universidade dos Açores e apresentar dois livros de uma coleção de doze volumes de contos infantis, de sua autoria, no âmbito da Filosofia aplicada à infância.